Os Parques Nacionais da Mupa e Cameia, localizados nas províncias do Cunene e Moxico, respectivamente, apresentam maiores debilidades em termos de infra-estruturas de apoio ao funcionamento dos sítios naturais em causa no país.

Os parques têm poucas infra-estruturas administrativas, nomeadamente núcleo da gestão, número reduzido de fiscais, viaturas e equipamentos.

O director-geral do Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), Aristófanes Pontes, que falava à imprensa no final da Conferência Internacional de Reservas e Parques, afirmou que, para mudar o cenário, o Executivo está a promover acções de recuperação das áreas de conservação, quer de parques nacionais, quer das reservas, alguns deles numa fase avançada em termos de estruturas administrativas.
Sem avançar o número de fiscais distribuídos em cada uma das 14 áreas nacionais de conservação, o responsável aponta, em contrapartida, para a necessidade de cinco mil efectivos.
De acordo com Aristófanes Pontes, cada parque necessita de um máximo de 500 efectivos, em virtude da sua dimensão.
Trata-se de nove parques nacionais, um parque regional e quatro reservas integrais e parciais.
O director-geral revelou existir protocolo com entidades estrangeiras, que têm surgido por intermédio de alguns projectos, tendo modelos de gestão pública, privada e público-privado.
Para tal, estão a actualizar os instrumentos legais, a fim de se poder direccionar esse tipo de gestão, para se saber como gerir os parques.
Quanto à invasão dos perímetros dos parques e reservas naturais, o responsável confirma a existência de casos de comunidades dentro e fora  das áreas de conservação, considerando-se habitual, face à realidade angolana.

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